Adolescência: Um Fértil Campo Missionário.

Adolescência: Um Fértil Campo Missionário.
28/05/2013

ADOLESCÊNCIA: UM FÉRTIL CAMPO MISSIONÁRIO
 Alinor dos Santos[1]
 
          A adolescência é a fase da vida humana que se inicia aos 12 anos e se estende até os 18.  Próprio desse período são as crises motivadas pelas inúmeras alterações biológicas e sociais. Seu corpo muda, e com esta mudança advém uma séria de exigências sociais e culturais. Trabalho, desenvolvimento educacional, práticas disciplinares, relacionamento interpessoal, posicionamento ético, moral e, nos casos de adolescentes cristãos, um régio posicionamento religioso e espiritual.
         De fato, deveríamos perguntar, antes de cobrar algumas demandas de nossos adolescentes, se eles estão substancialmente preparados para assumir todas as responsabilidades que se lhes advém. Nesse sentido, antes de pensarmos na responsabilidade do adolescente frente à temática das Missões Urbanas, como sendo ele próprio um potencial missionário, penso que seja importante considerar, ele próprio - adolescente, como um fértil campo de Missões.    
 

ADOLESCÊNCIA COMO CAMPO DE MISSÃO
 
    O adolescente não é um adulto. De outro modo, também não é uma criança. A adolescência é um espaço: Um espaço de formação e afirmação da identidade. Dentro de um paralelismo poderíamos considerar a adolescência como o espaço de um campo de cultivo, um campo de formação e desenvolvimento humano. É durante a adolescência que se desenvolve a base lógica conceitual diante da qual o Homem interpreta o mundo em sua volta. Se a adolescência for bem cultivada, dará bons frutos – teremos mentes sãs e equilibradas; do contrário, se o campo da adolescência for desprezado, a colheita será desastrosa – colheremos uma geração doente e desequilibrada (questões já hoje vistas).
     Devemos estar alertas, o que plantarmos hoje na vida de nossos adolescentes isso colheremos. Se, de outro modo, plantarmos mal, ou mesmo se não plantarmos, não esqueçamos de que há outro interessado neste campo: O Diabo, o qual não se cansa de lançar joio sobre a nossa seara (MATEUS 13, 24).
     Como lideres, devemos estar vigilantes. Este campo nos foi dado por Deus, mas ao fim de um tempo ele requisitará os frutos.  Grande honra tem um líder que consegue cultivar bons adolescentes e entregá-los com saúde espiritual aos departamentos que se seguem. Que Deus nos ajude a plantar boas sementes, regando-as com a Graça e o Amor de Cristo Jesus. Cuidemos desse campo que Deus nos entregou. Essa é a nossa primeira missão.
 

A URGÊNCIA MISSIONÁRIA 
 
     Quantos adolescentes nós perdemos ao longo de nossa história? Quantas pessoas você conhece as quais, não obstante terem passado toda a sua infância na Igreja, deixaram a Igreja no período da adolescência? Creio que este fenômeno aflige não apenas as nossas Igrejas, mas todo o mundo Cristão. Por mais comum que pareça, Isto não pode ser considerado como uma realidade a ser assumida, pelo contrário, penso que isto merece uma urgente reflexão e intervenção.
     Talvez devêssemos pensar em uma estratégia diante da qual, ao mesmo tempo em que fazemos missão nos campos externos, façamos missão também dentro dos nossos próprios muros; mais especificamente, nesse campo missionário que são os nossos adolescentes. E isto para que nenhum deles se perca (JOÃO 6, 39).
      Para compreender um pouco melhor esta questão, proponho refletirmos à partir de uma das mais lindas parábolas de Jesus, parábola que expressa, em seu enredo peculiar, o caso fictício de um Jovem que deixa a casa do Pai, mas que posteriormente é alcançado pela Graça e o Amor Paterno – “A parábola do Filho Pródigo”. Longe de propor uma exegese profundamente técnica, meu objetivo ao explorar o texto se dá apenas ao nível referencial, constituindo relações que possibilitem refletir sobre a questão do êxodo adolescente de nossas igrejas atuais.
 

A PARÁBOLA DO ADOLESCENTE[2] QUE SAI DA CASA DO PAI?
 
     Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres.
     Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
     E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada.
   Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados.
     Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos, e regozijemo-nos,  porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se.
     Ora, o seu filho mais velho estava no campo; e quando voltava, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças; e chegando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo. Respondeu-lhe este: Chegou teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo. Mas ele se indignou e não queria entrar.
     Saiu então o pai e instava com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: Eis que há tantos anos te sirvo, e nunca transgredi um mandamento teu; contudo nunca me deste um cabrito para eu me regozijar com meus amigos; vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
     Replicou-lhe o pai: Filho, tu sempre estás comigo, e tudo o que é meu é teu; era justo, porém, regozijarmo-nos e alegramo-nos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha-se perdido, e foi achado.                                                                                                                                                                                                                 LUCAS 15, 12 -32.
 

POR QUE O ADOLESCENTE DEIXOU A CASA DO PAI?
 
     Fico imaginando, não obstante compreender que se trata de um texto parabólico (texto fictício de cunho didático), quais razões teriam levado o adolescente da parábola a deixar a casa do Pai. Penso que na reflexão desse texto tenhamos pistas de como tratarmos este vasto campo missionário que é a adolescência nos dias atuais. Analisemos quais poderiam ter sido suas motivações:

O Pai.
 
Teria o filho adolescente saído de casa por questões relacionadas ao seu Pai?
Uma simples exegese do texto nos leva a compreensão de que as figuras propostas na parábola fazem referência a DEUS – O Pai que gera, permite que o filho saia de casa pela condição do Livre Arbítrio, mas que ama o suficiente para aguardar seu retorno e completamente perdoá-lo; o FILHO mais moço – o povo gentio e marginalizado que, não obstante ter andado longe do relacionamento paterno, reconhece o amor e a Graça Divina; e o IRMÃO mais velho – o qual representa a religiosidade judaica forjada na legalidade cerimonial e na ausência de compaixão. Frente esta compreensão, seria incoerente considerar que recaia sobre a figura paterna (DEUS) alguma culpa em relação ao afastamento do Filho.
Não obstante, se na parábola em apreço não existe esta associação de culpa, na vida real nem sempre os pais podem se eximir facilmente. Para este momento convém considerarmos a responsabilidade de alguns pais (Família) junto a êxodo de seus filhos da Igreja.
Mas como pode um Pai ou Mãe crente, cuja oração se faz pela salvação do Filho, conduzir esse pra fora da Igreja? Vejamos:
 
1. Imagem Paterna Negativa.  
Sabemos que Deus é Pai, e essa concepção de Deus transpassa os próprios espaços do cristianismo. Contudo, os sentidos produzidos na figura de um Deus Pai estão diretamente relacionando as experiências de cada individuo. Ou seja, os sentidos não estão na palavra, e sim nas pessoas. Quando dizemos que Deus é Pai, isso soará muito mais positivo para as pessoas que tiveram uma experiência paterna positiva, do que para aqueles cujos pais foram figuras negativas. Talvez muitos daqueles que saíram da casa do Senhor na adolescência poderiam ter pensado: “Se Deus for Pai, como é meu pai, não quero nunca servi-lo”. Que Deus nos de capacidade de sermos boas referências paternas. Que ajamos com agiu o Pai da Parábola, que Amou; provando seu amor na espera e no retorno de seu desviado filho.

2. A Intolerância.  
Ao olhar para a Parábola, uma questão me vem pelas entrelinhas: Se o Pai tinha todo o direito sobre a herança, já que ainda estava vivo, bem como direito sobre a própria vida do filho, por que ele permitiu que o Filho agisse a seu bel prazer? Por que o Pai foi tão tolerante com este Filho ingrato? Parece que esta é uma questão digna de nota, isto por que a intolerância tem sido usada como pretexto de santidade. A Indiferença, o constrangimento e o castigo físico muitas vezes têm ocupado o lugar da compreensão, do diálogo e do amor. Ninguém conseguirá manter um adolescente na Igreja à força, o máximo que se conseguirá é retardar uma saída eminente. O caminho parece ser uma tolerância fundamentada no amor ágape. Líderes e Pais necessitam desta habilidade espiritual.  
 
3. A Impaciência.  
A Longaminidade é uma virtude. Esperar é algo terrível para muitos. Ao olhar para a Parábola, procuro imaginar quantas vezes o Pai teria se colocado à varanda, a olhar no horizonte uma possível aproximação de seu Filho. De fato, precisamos crer na ação de Deus na vida de nossos adolescentes. Creiamos que, na medida de nosso amor, um fecundo processo espiritual esteja acontecendo. Não esqueçamos que as coisas não acontecem no nosso tempo (KRONOS), mas no Tempo de Deus (KAIRÓS). Não permita que ações movidas pela impaciência sejam motivações justas à saída de adolescentes da igreja.  
 

O Irmão mais Velho.
 
O irmão mais velho é a figura mais enigmática desta parábola; chama-me a atenção a relação de ciúmes entre esse e seu irmão mais moço. Ao ler a parábola, procuro contextualizar a imagem de irmãos que vivem em desacordo, em um clima de desavença e desamor. Estas questões parecem saltar ao texto, principalmente quando do retorno do Filho mais novo ao Lar Paternal.
Em nenhum momento vemos o Filho mais velho demonstrando algum sentimento positivo em relação a seu jovem irmão, pelo contrário, quando de sua volta, fica triste e revoltado, indiferente a alegria graciosa de seu Pai. Poderia um mau relacionamento entre irmãos ter provocado, ou contribuído, para a saída do adolescente de casa? De que forma isto poderia ser contextualizado em nossos dias? Vejamos:

1. O mau exemplo.
Ao examinar as atitudes (e falta de atitudes) do irmão mais velho, tenho dúvidas se este contribuiu produzindo bons exemplos junto ao seu irmão mais novo. Vindo o irmão desgarrado, ao invés de abraçá-lo e dar o exemplo da aceitação e carinho, considerando a própria atitude do Pai, este o desprezou, indignando-se com a sua presença. Nossas atitudes valem mais do que nossas palavras.  Os adolescentes nos olham e conosco aprendem. Se formos, como irmãos mais velhos, exemplos dignos, certamente teremos condições de influenciarmos positivamente nas atitudes de nossos adolescentes.

2. A Indiferença.
Chama-me a atenção o fato de que em nenhum momento, a não ser no retorno do filho ao lar paternal, ouve alguma manifestação do filho mais velho. Tivesse o irmão mais velho demonstrado algum sentimento pelo mais moço, talvez o enredo fosse diferente. Este poderia ter procurado dissuadir ser irmão a ficar, ou ainda, tentado resgatá-lo da miséria quanto em terras distantes. Contudo o Irmão mais velho mostrou-se totalmente despreocupado, atento apenas as demandas que lhe eram peculiares. Certamente a indiferença tem sido um dos grandes desafios a ser contornados. Não podemos ser indiferentes a ausência de tantos que conosco comungavam, mas que estão agora ausentes, longe do Lar Paternal. Não podemos deixar que adolescentes abandonem a igreja por sentirem-se menosprezados, esquecidos e não amados. Amemos, de fato, os nossos adolescentes.

3. A falta de alguém em quem confiar.
Na cultura hebraica, base contextual desta parábola, o filho mais velho tinha direito a parte dobrada da herança. Isso lhe dava o direito de administrar os bens da família (como uma espécie de herdeiro majoritário) até o momento da partilha. Diante de um quadro de desarmonia, penso que o irmão mais novo reclama sua parte da herança julgando possíveis dificuldades com o irmão mais velho quando da morte do Pai. A falta de confiança e a insegurança têm minado os relacionamentos nos dias atuais.  Nossos adolescentes precisam se sentir seguros, tendo em quem confiar. Diante de um mundo tão complexo e de tantas oportunidades, é necessário nos colocarmos como verdadeiros e dignos irmãos, demonstrando, por nosso respeito, carinho e amor, que “estamos juntos”, prontos a vencer os desafios da atualidade.   
 

Os Amigos.
 
Não é necessário tecermos muitos comentários em relação ao fator “más amizades”. Comumente este é o primeiro culpado quando procuramos justificar o desvio de nossos adolescentes; muito embora nem sempre o seja. É possível que o Filho mais moço de nossa parábola tenha sido influenciado pelos amigos a vivenciar novas experiências, entregando-se assim aos caprichos de uma vida mundana. Enquanto dispunha de recursos, dispunha de amigos; quando estes findaram, com ele foram-se as amizades. Este frágil relacionamento de amizade me faz pensar na virtualidade dos relacionamentos modernos, questões muito próprias da adolescência dos dias atuais.

1. Conduzindo-se a terras distantes.
Parece que muitos de nossos adolescentes têm sido conduzidos, bem debaixo de nossos olhos, a terras distantes; como por exemplo, determinados espaços virtuais da internet. Muitos têm esquecido a filiação divinamente paterna (com Deus) e têm se embrenhando virtualmente em um mundo de pecado e destruição. Por analogia, considero que muitos adolescentes têm naufragado neste grande mar virtual, tudo por que, sem a devida atenção e orientação, se puseram simplesmente a navegar na rede. A tecnologia e a uso responsável da internet pode ser considerado uma grande benção, mas uma navegação desprovida de vigilância pode levar o adolescente à deriva e ao naufrágio espiritual.

2. Amizade Virtual
É preciso saber com quem nossos adolescentes têm se relacionado, isso tanto no mundo real, como no mundo virtual. As amizades virtuais oriundas da rede mundial de computadores geralmente constituem-se como amizades insólitas, sem responsabilidade ou comprometimento. Não obstante, muitos têm sido levados por este tipo de relacionamento, entregando-se cegamente aos dizeres e conselhos de pessoas que nunca conheceram. Procure orientar seus adolescentes em relação aos cuidados frente aos sites de relacionamento e sobre a importância de constituir amizades reais; àquelas que sobrevivem mesmo quando o computador está desligado.

3. Identidade Virtual  
O mundo virtual cria identidades virtuais. Identidades fictícias que são impossíveis de se sustentar na vida material. Parece fato que muitas pessoas, principalmente adolescentes, têm vivenciado com muito mais intensidade suas vidas virtuais, presos ao ostracismo tecnológico, do que vivenciado a dinâmica da vida real.  Nesse sentido, cabe a liderança procurar contextualizar-se a este novo campo de relacionamento humano. Penso que muitos filhos pródigos se encontram presos a pocilgas virtuais, muitos dos quais esperam ajuda para retornar ao lar paternal. É necessário buscá-los, resgatá-los. Mas onde eles estão? Como se comunicar com eles? Entremos em seu mundo, caminhemos até essa terra que a nós parece distante, resgatemos o pródigo. Não esqueça: Nem todos têm força para retornar sozinhos.
 
O adolescente e suas disposições internas.
 
Além de todas as possibilidades discutidas acima, penso que existem questões que fogem de nossa direta responsabilidade.
A adolescência é uma fase distinta, uma fase de afirmação da identidade humana. O adolescente já não mais se vê como uma criança dependente, mas como um sujeito que deve encontrar seu próprio lugar no mundo, vivendo de modo independente. Muitas vezes esta afirmação da identidade é confundida com a necessidade de sentir-se diferente, ser único, distinto daqueles que estão a sua volta. Pela necessidade de auto-afirmação, muitas vezes o adolescente procura posições adversas, muitas vezes excluindo-se do seu próprio grupo social (família, igreja, amigos).
A mente do adolescente é de fato uma mente complexa. Está no limiar da dependência e da independência, da infantilidade e da maturidade, da inocência e da razão responsável. Às vezes age como sujeito responsável, às vezes age sem considerar o desdobramento de seus atos. Não seria este o caso do Filho Pródigo? Não teria saído de casa em busca de uma grande aventura?
Difícil dizer, contudo vale considerar que muitos dos atos dos adolescentes se dão por simples impulsos (reações emocionais e psicológicas diretas). Precisamos estar atentos, vigiando em tudo. Oremos para que tenhamos sensibilidade espiritual para amarmos e compreendermos nossos adolescentes.
 
 
COMO EXECUTAR ESTA IMPORTANTE AÇÃO MISSIONÁRIA? 
 
     Devemos começar dentro de nossas casas e igrejas. Se cercarmos nossos adolescentes de cuidados, atenção e amor, certamente fecharemos a principal porta de saída de adolescentes de nossas Igrejas. É melhor cuidarmos deles agora (enquanto estão conosco), do que nos movermos culposamente em busca deles depois (quando desviados). 
     Somos todos missionários. Cabe a cada Líder assumir sua importante posição frente a este distinto campo de missões. À hora é agora; as armas são a Palavra de Deus e um coração amável e voluntário. Que Deus nos conduza a está importante missão.   
 
 
CONCLUSÃO
 
     A adolescência é um grande campo missionário, momento de fortalecimento e enraizamento da Fé. É preciso ficar atento com àqueles adolescentes que, embora fisicamente dentro de nossas igrejas, possam estar vivendo já em terras distantes. Do mesmo modo, devemos procurar dissuadir àqueles que já pediram a herança e estão apenas esperando oportunidade de deixar a casa do Pai.  Nosso olhar deve estar atento. Que possamos apresentar nossos adolescentes a Cristo. E que de fato, nenhum deles se perca (JOÃO 6, 39).

 
[1] Presbítero da IEADJO. Diretor do Centro de Capacitação e Orientação Ministerial da IEADJO – CCOM. Professor de Teologia e Ciências da Religião. Mestre em Educação.
[2] A Bíblia não faz referencia a uma possível idade para o filho pródigo, personagem principal desta parábola, apenas diz que seria, dentre dois irmãos, o mais moço. Para esta reflexão, pelas atitudes inerentes a este personagem, consideraremos a imagem de um jovem ou adolescente.

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