Alcançando a Aprovação Divina

Alcançando a Aprovação Divina
12/06/2013

Alcançando a Aprovação Divina

Era mais um belo dia para a tranquila vida de Abraão e sua família em seu bosque particular em Berseba (Gn 21. 33,34). Abraão desfruta alegremente das companhias de sua esposa Sara e seu filho Isaque, o filho da promessa. De repente uma voz já conhecida de Abraão lhe chama pelo nome dizendo-lhe: “Abraão!” E este respondeu: “Eis-me aqui” (Gn 22.1). Sim, era o próprio Deus chamando Abraão para mais uma conversa. O que Deus quer de seu amigo? Prová-lo! Simplesmente prová-lo! (Gn 22.1,2). A vida cristã é assim mesmo. Em um momento a impressão de que se vive num mar de rosas, de repente, de forma inesperada surge a provação, a maior luta pela qual jamais se imaginou passar. Foi assim com Abraão, é assim ainda hoje. De repente Deus põe seus filhos à prova. O que fazer nesta hora para alcançar a aprovação divina? Abraão ensinará pelo menos três importantes lições para todos os que desejam alcançar a aprovação divina.

A primeira lição que temos com Abraão é a lição da obediência incondicional à voz de Deus (Gn 22.3). O texto diz que Abraão levantou-se de madrugada e partiu para o lugar que Deus lhe havia indicado. Nunca saberemos como foi a noite de Abraão, o quanto agonizou por seu filho e se pediu para Deus tirá-lo daquela prova ou não. Mas sabemos que ele obedeceu prontamente mesmo em meio a maior dor de sua vida. Assim como Abraão precisamos obedecer a voz de Deus independente do sofrimento, da dor e da dúvida que assaltem nosso coração.

A segunda lição que Abraão nos ensina é que devemos crer em Deus e que ele é capaz de fazer quantos impossíveis forem necessários para levar a efeito o cumprimento de suas promessas (Gn 22.5,8). Estes textos nos mostram que Abraão não considerava a hipótese de perder seu único filho, pois, confiava em Deus, e sua confiança foi o fulcro que sustentou sua obediência. Deus já havia feito tantos impossíveis tornarem-se possíveis na vida de Abraão, inclusive o nascimento de Isaque! Não faria também o impossível de tornar a trazer seu filho a vida (Hb 11.17-19)? Richard Dawkins, “patrono” dos ateus fundamentalistas desse século gerou polêmica e confusão com seu livro Deus, um delírio. Não. Deus não é um delírio (Sl 14.1,2, 2Sm 7.22;22.32,33). É desse tipo de fé autêntica que precisamos para sermos aprovados por Deus.

Nossa terceira grande lição é que devemos perseverar até o fim, seja ele qual for (Gn 22.9,10). O pai está decidido a matar o próprio filho pois o sacrifício implicava em morte. Abraão agarrou-se a sua fé em um Deus de impossíveis, agora estava decidido a ir até o fim. Na obra Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal, editada por Stanley Horton encontramos a seguinte definição para perseverança: “Continuar firmemente na vida de fé e obediência até a morte”. Foi isso que Abraão fez, é isso que devemos fazer se quisermos ser aprovados por Deus (Gn 22.12) e como recompensa, recebermos sua provisão (Gn 22.13,14) e a concretização de suas promessas e bênçãos (Gn 22.15-18).

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