Outubro Rosa e o trabalho da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville
Em 1980, foi eleita a primeira diretoria da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville.
A ideia foi trazida de São Paulo por Maria José Lobo Douat e por Ciro da Silva Jardim que foram conhecer o funcionamento da Rede Feminina de Combate ao Câncer de São Paulo fundada em 1946.
Depois de alguns desafios a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville obteve a sua primeira vitória com a instalação, no Hospital Municipal São José, de uma bomba de cobalto (radioterapia) para o tratamento do câncer.
O trabalho da rede feminina de Combate ao Câncer de Joinville consiste na prevenção do câncer de colo de útero e o diagnóstico precoce do câncer de mama. O atendimento é prestado às mulheres que apresentam anomalias nos diagnósticos sendo imediatamente encaminhadas ao tratamento oncológico e/ou ambulatorial.
Depois de um ano e seis meses sem funcionar, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville retomou o atendimento. Os exames do preventivo Papa Nicolau estão sendo realizados, mas com número reduzido, de pacientes ao dia.
Tudo seguindo todas as medidas de proteção contra a Covid-19. Há 41 anos, a Rede Feminina realiza o atendimento para milhares de mulheres e suprindo muitas vezes o que SUS não consegue dar conta.
Hoje são cerca de 40 voluntárias que auxiliam no apoio e assistência, artesanato, brechó, decoração, educação e eventos. Mas a instituição está aceitando quem mais querer se dedicar a causa. Para isso, basta entrar em contato no (47) 3026-6506.
A presidente é Maria De Lourdes Fricagna e a vice-presidente Marlene Virgínia da S. Reis. A sede fica na Rua Borba Gato, 26 e ao longo das mais de quatro décadas mais de 80 mil mulheres já foram atendidas.
No mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, vamos ter agora no programa, uma entrevista com a presidente da rede que a Ilze fez para falar do Outubro Rosa.
Prefeitura de Joinville estimula busca pela dose de reforço
Por orientação do Ministério da Saúde, a Secretaria da Saúde de Joinville está realizando a aplicação de doses de reforço da vacina contra a COVID-19 para pessoas com mais de 60 anos ou profissionais da saúde, que concluíram a imunização há mais de 6 meses, e pessoas imunocomprometidas, que concluíram a imunização há mais de 28 dias.
“Atualmente, cerca de 30 mil joinvilenses estão aptos a receber a dose de reforço. É fundamental que possamos continuar avançando na imunização”, destaca Jean Rodrigues da Silva, secretário da Saúde de Joinville.
A aplicação das doses de reforço aos grupos contemplados está sendo realizada por demanda espontânea, sem a necessidade de agendamento, na Central de Imunização do Centreventos Cau Hansen, das 7h30 às 22h, e na Central de Imunização Tupy, das 7h30 às 17h, até sexta-feira (22/10).
Joinville confirma 116 novos casos e três mortes
Em novo boletim nesta quinta-feira (21/10), a Secretaria da Saúde de Joinville confirmou 116.103 no total de casos positivos de Covid-19 desde o início da pandemia. Os recuperados agora somam 113.382 e, dos confirmados, 146 estão internados, 608 em isolamento domiciliar e 1.967 perderam a vida.
Nas últimas 24h, foram confirmados mais três óbitos: duas mulheres, de 71 e 80 anos, e um homem, de 67 anos.
A Secretaria da Saúde de Joinville informou que já foram aplicadas 427.106 primeiras doses e 293.367 segundas doses ou doses únicas, além de 10.169 doses de reforço. As informações completas podem ser conferidas no Vacinômetro.
Secretaria da Saúde realiza Encontro de Saúde Bucal na segunda-feira
Na próxima segunda-feira (25/10), a Secretaria da Saúde da Prefeitura de Joinville realiza o Encontro de Saúde Bucal. As palestras serão realizadas no auditório da Unisociesc, Campus Anita Garibaldi, e terão transmissão on-line para os municípios participantes do Consórcio CisNordeste (Araquari, Barra Velha, Itapoá, Rio Negrinho, Garuva, São João do Itaperiú e Joinville).
Devido ao Encontro de Saúde Bucal, não haverá atendimento odontológico nas Unidades Básicas de Saúde da Família de Joinville nesta data. Casos de emergência serão atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento, das 7h às 19h no PA Norte e na UPA Leste e das 18h às 24h na UPA Sul.
Prefeitura de Joinville continua estratégia ampliada de vacinação contra a Covid-19
Com o objetivo de dar andamento no processo de imunização contra a Covid-19 da população, a Prefeitura de Joinville vai realizar a estratégia ampliada de vacinação no final de semana (23 e 24/10), contemplando primeira e segunda dose, inclusive de pessoas que estão com a aplicação em atraso ou que podem antecipar, e também das doses de reforço.
Atualmente, em Joinville há cerca de 20 mil pessoas que estão com a segunda dose em atraso e outras 20 mil que poderiam ter recebido a dose de reforço e não buscaram os locais de atendimento. As segundas doses atrasadas ou a antecipação para oito semanas de quem tomou a vacina da Pfizer serão aplicadas em todos os pontos de atendimento, assim como a dose de reforço para pessoas com 60 anos ou mais e profissionais da saúde, que concluíram a imunização há 6 meses, e pessoas imunocomprometidas, que concluíram a vacinação há 28 dias.
Diversas outras Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSFs) abrirão para o atendimento das segundas doses previamente agendadas.
Uma Joinville inteira morreu vítima do coronavírus em todo o Brasil
O Brasil atingiu a marca de 604.764 mortos por Covid-19. É como se todos os 604.708 moradores de Joinville tivessem morrido por causa da doença desde o início da pandemia e a cidade estivesse totalmente vazia.
Em 15 de abril, o número de mortes já havia alcançando a marca próxima da população de Blumenau, de 362 mil. Em menos de três meses, alcançou a quantidade de moradores de Florianópolis. Agora, quatro meses depois, atinge o mesmo número de habitantes de Joinville.
Nos últimos meses, é como se cidades do Norte de Santa Catarina fossem inteiramente dizimadas. Desde agosto, por exemplo, foram 40 mil mortos por Covid no Brasil, mesma quantidade de moradores de Araquari.
E nos últimos cinco meses, o país somou 184 mil pessoas mortas em decorrência da Covid, mesma população de Jaraguá do Sul.
O número de casos confirmados também continua aumentando diariamente e chegou a 21.696.575 brasileiros diagnosticados com coronavírus nesta quinta-feira, segundo dados do consórcio.
A média móvel nos últimos sete dias foi de 12,1 mil novos casos por dia. É como se uma cidade como Balneário Barra do Sul ou Campo Alegre fosse diagnosticada com Covid no Brasil diariamente.
A média móvel de mortes no país está no patamar mais baixo desde novembro de 2020, após apresentar um pico de 3,1 mil por dia em abril deste ano. O índice tem reduzido aos poucos desde a metade do ano e chegou a 366 nesta quinta-feira. Já são dez dias consecutivos abaixo de 400 óbitos diários.
Segundo o consórcio de veículos de imprensa, houve uma queda de 20% na variação de morte em comparação com a média de 14 dias atrás. E um dos principais motivos tem sido o avanço da vacinação em todo o país.
De acordo com os dados do consórcio, atualizados na quinta-feira, 152 milhões de pessoas tomaram a primeira dose no Brasil, o que representa 71,5% da população. Destes, 108 milhões (50,6%) estão com o esquema vacinal completo e 5,6 milhões (2,63%) receberam a dose de reforço.
Tráfico de drogas e furto de energia elétrica motivam prisões em condomínio de Joinville
Uma operação que investiga tráfico de drogas, furto de energia elétrica e outros crimes em um condomínio habitacional de Joinville terminou com a prisão de nove suspeitos. O trabalho realizado pela Polícia Civil, com apoio da Celesc, aconteceu no bairro Jardim Iririú.
A operação Domus contou com a participação de 30 policiais civis e 12 funcionários da Celesc. Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em apartamentos do complexo habitacional Procurador Luiz Bernardo Wust Costa, conhecido como Areia Branca.
Segundo o delegado Rafaello Ross, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), as investigações começaram há três meses contra uma organização criminosa que teria atuação no condomínio.
Durante a investigação, a polícia descobriu a prática dos crimes de esbulho possessório (posse injusta de um bem), furto de energia elétrica, tráfico de drogas e uso de entorpecentes. Além disso, haveria integrantes da organização criminosa escondidos dentro do condomínio, de acordo com o delegado.
- Os moradores acabam sendo reféns de um grupo criminoso que dominou o condomínio, que expulsa moradores e pratica tráfico de drogas. Inclusive, alguns apartamentos ficam desocupados para o uso de entorpecentes, verificamos essa situação no cumprimento dos mandados - conta.
Além das prisões, a polícia apreendeu aparelhos celulares, cartas, documentos, cadernos de contabilidade do tráfico, drogas, além de arma de fogo e dinheiro arrecadado com o comércio de drogas.
Haitiano denuncia xenofobia de funcionários de indústria em Joinville
Um imigrante haitiano de 30 anos procurou a polícia para denunciar funcionários da indústria que trabalha, localizada no distrito de Pirabeiraba, região Norte de Joinville.
Makendro Loute diz ter sido vítima de xenofobia durante a saída do trabalho, no dia 6 de outubro. Ele registrou um boletim de ocorrência.
Makendro, que trabalha no turno da noite, conta que saía da empresa, por volta das 5h, e, por causa do frio, vestia a touca da jaqueta. Por norma da empresa, a vigilante que estava na portaria pediu para que ele retirasse a peça da cabeça, mas ele afirma não ter ouvido. Em seguida, seu colega, também haitiano, reforçou o pedido da mulher.
- Quando eu tirei, ela disse “esses haitianos aí” e mais algumas palavras que não consegui entender - relata Makendro, que conta ter ido para casa em seguida.
No dia seguinte, o operador de produção buscou a coordenação da área em que atua para relatar o episódio, também próximo ao horário de deixar a empresa. Na descida das escadas do escritório, colegas disseram que novamente outro segurança agiu com preconceito.
Conforme levantamento realizado pela Polícia Federal, com cerca de 4.500 pessoas, Joinville é a segunda cidade com mais imigrantes de Santa Catarina. A maioria deles são naturais do Haiti e Venezuela e vêm à cidade em busca de melhores condições de vida, trabalho e moradia.
Este foi o caso de Makendro, que mora na zona Leste de Joinville há quatro anos junto de sua esposa. Recentemente, o casal teve um bebê e o haitiano é, atualmente, o único responsável pela renda da casa.
Além do boletim de ocorrência, Makendro notificou a indústria sobre o ocorrido. Por meio de nota enviada ao g1, a Britânia Prime disse que apura as denúncias de racismo e xenofobia envolvendo o colaborador da fábrica. Além disso, a empresa diz que promove o combate de todas as formas de discriminação e informou que relatos e imagens de câmeras de segurança foram recolhidos para que medidas sejam tomadas.
O crime de xenofobia é considerado crime de ódio no código penal brasileiro e é caracterizado como praticar, induzir ou incitar discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, como no caso de Makendro. A pena para o crime é de reclusão de um a três anos e multa.
Por Ilze Moreira - Jornalista
Conversa afinada é um programa de cunho jornalístico que vai ao ar pela Rádio 107,5 Fm, toda sexta-feira das 17h às 18h, e traz um resumo das principais notícias da semana.
Comentar