Pois bem, lá vamos nós de novo...
Quantas vezes "profetas" aventureiros têm procurado nos alertar acerca do fim trágico e eminente? Há duas décadas era: "a 2000 chegarás e não ultrapassarás", e absurdamente alguns pregadores, sem respeito algum ao texto bíblico, usavam a história do "Bom samaritano" para validar suas tresloucadas profecias. Há pouco mais de um ano, tivemos as interpretações ao "Calendário Maia". Novamente, irresponsáveis supostos intérpretes da profecia alegavam que havia provas bíblicas de que o fim do mundo estaria mesmo marcado para 2012. E assim vai... Sempre teremos aqueles que, em busca dos holofotes, não tem nenhum temor de alterar o texto bíblico, fazendo-o concordar com suas mais absurdas alucinações.
A "profecia" da vez é a "Lua de sangue" ou "Lua sangrenta". O episódio que ocorreu no último dia 15 de Abril, se repetirá em 8 de Outubro deste ano e, ainda, em 8 de Abril de 2015 e 28 de Setembro do mesmo ano, segundo a CBN.
O primeiro aventureiro a tentar correlacionar as supostas “luas de sangue” previstas pela NASA com passagens bíblicas foi o pastor Mark Biltz, judeu messiânico do ministério El Shaddai, de Washington. Ele supostamente fez uma "descoberta fantástica" sobre os eclipses, profetizando que os mesmos têm relação com Israel e suas festas. O que, porém, muitos não sabem é que o mesmo também profetizou que a grande tribulação seria de 2008 a 2015. Em segundo lugar, temos o pastor John Hagee; este nem mesmo acredita que Jesus Cristo é o Messias. E, é claro, quem não poderia ficar de fora das "aberrações proféticas" é a apóstola Valnice Milhomens, envolvida em toda sorte de interpretações equivocadas da Bíblia.
A Bíblia fala sim sobre o tempo do fim e a igreja crê e defende que nos últimos dias teremos sinais que antecederão este tempo. O que estes supostos “profetas” não entendem é o que diz o filosofo Richard Weaver: “Ideias têm consequências”. Quando qualquer ser criado é alçado a um pedestal que procura ofuscar o brilho do verdadeiro Sol, as consequências são no mínimo funestas, desviando do foco, que é a cruz de Cristo, os olhos da humanidade que Ele veio salvar.
Cristo é o Sol da Justiça, o Sol que brilha eternamente. Ele é o verdadeiro Sol Sangrento!
- O Sol Sangrento possui o único brilho verdadeiro que independe de qualquer outra fonte de luz, pois Ele é a Luz do Mundo que ilumina todas as demais criaturas. Jo 1.9.
- O Sol Sangrento deixou sua glória, lugar de luz eterna, e veio aqui a este mundo de trevas para iluminar a todas as criaturas. Jo 8.12.
- O Sol Sangrento humilhou-se a ponto de apagar a sua própria luz (vida) para fazê-la brilhar em cada coração que o recebe como Salvador. Is 53.2,3,10-12.
- O Sol Sangrento esvaiu-se no calvário e a cada gota deste Amor, uma centelha a mais da luz do Sol da Justiça brilha no coração de cada novo converso. Fl 2.5-11.
- O Sol Sangrento, que hoje brilha através de cada salvo, brilhará em toda sua majestade no dia de sua gloriosa vinda. Mas isso só Ele sabe quando ocorrerá, e não deu a nenhum anjo, e a nenhum humano o direito de especular. Ap 22.16.
Os sinais nos céus são citados na Bíblia em diversas passagens, como por exemplo, em Jl 2.21; Mt 24.29; Lc 21.25 e Ap 6.12. Resumidamente falando, estes sinais dependem do Evento que verdadeiramente nos interessa, ou seja, o Arrebatamento! A proposta de nosso inimigo é desviar-nos desse foco. Antes que me esqueça, cabe aqui uma pergunta simples: Você está preparado para o arrebatamento? Ou está preocupado com previsões especulativas?
Quando combatemos essas ideias é exatamente porque defendemos a fidelidade ao texto bíblico, pois este não nos autoriza de forma alguma a datarmos ou prevermos o momento da Vinda de Cristo e os eventos que se relacionam com está doutrina. Assim sendo, toda e qualquer tentativa de datação não passa de mera especulação.
É evidente a proposta do inimigo de desviar a atenção do que verdadeiramente importa, a mensagem da cruz. A decisão é sua: ou olha para as “luas de sangue” e fica impressionado, ou olha para o Sol Sangrento e sobe maravilhado! Ap 22.20.
SOLI DEO GLORIA!
Texto: Pr. João Germano
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