É muito importante administrar bem as finanças pessoais

É muito importante administrar bem as finanças pessoais
08/05/2014

Diante da estabilidade econômica brasileira ocasionada principalmente na última década, onde deixamos de conviver com o processo inflacionário devorador, ocasionando no mercado econômico nacional efeitos positivos como o crescimento do PIB, geração de emprego, entrada de investimentos internacionais, aumento de renda e acesso ao crédito com taxas atrativas, fizeram com que a população brasileira venha sofrer com problema de ordem financeira, principalmente ocasionada por questão de falta de conhecimento de ordem econômica e na área de finanças; fazendo com que estatisticamente, tenhamos registros negativos diante do mau uso de linhas credito, ocasionando elevado endividamento familiar e sobre tudo nos deparamos diante dos fortes registros de índices de inadimplência. Assim, há a necessidade de que a familia venha a ter acesso às orientações de ordem técnicas para resolver muitas vezes seus problemas financeiros, onde acaba repercutindo em fortes crises familiares.
E esta situação tem preocupado as lideranças governamentais, empresariais, de entidade de classe, bem como, as lideranças eclesiásticas, pois este elevado índice de endividamento da população brasileira afeta a sociedade como um todo.  
Podemos levantar a seguinte questão: Quem nunca passou por problemas de ordem financeira? Quem nunca passou por momento de falta de dinheiro? Quem nunca se preocupou em ganhar dinheiro, pagar dívida, comprar alguma coisa a mais? Para resolver estas questões apontadas é claro que devemos usas as técnicas financeiras, porém, como cristão não posso deixar de registrar que Deus, já sabendo que passaríamos grande parte de nossas vidas em volto por estas situações, nos deixou na Bíblia Sagrada cerca de 2.350 versículos sobre finanças, conforme pesquisa realizada pela equipe da Crown Financial Ministries dos EUA e registrada no livro A FONTE DA VERDADEIRA RIQUEZA de Howard Dayton. Estas orientações bíblicas são salutares e imprescindíveis pelo fato de que não só o meio evangélico, mas toda a sociedade esta vulnerável a passarem por fortes crises financeiras, provocando inúmeros problemas nas famílias brasileiras, tais como, distanciamento no relacionamento conjugal, insegurança familiar, irritação, tensão, saúde afetada, mau testemunho do Cristão diante do mundo, até mesmo ocasionando morte espiritual e física.
De fato tudo isso se agrava cada vez mais em nossos dias, em função de estarmos vivendo a era do consumismo, do materialismo, do viver na moda, de ter “status”, ou seja, ter a vida apoiada sobre falsos valores.
Para gerenciar estas questões levantadas é necessário que leitor deste artigo, que porventura esteja passando por alguma situação de crise financeira, compreenda que, além das Sagradas Escrituras possuírem sim orientações acerca de como devemos administrar nossas finanças, é necessário também fazer uso dos procedimentos técnicos de finanças pessoais, como elaboração de orçamento familiar, uso consciente de linhas de credito bancário, correta utilização do produto cartão de credito, uso adequado da conta corrente, adotar procedimentos adequados para sair de situação de crise e saber investir da melhor forma o seu excedente financeiro.
Quanto ao nível de endividamento financeiro adequado no orçamento familiar, podemos comentar que a Bíblia orienta para que não ocorra o endividamento financeiro, porem, face à situação de compra e aquisição até mesmo de bens de consumo de itens de primeira, segunda e até de terceira necessidade, é comum que o individuo venha a se endividar, no entanto, é necessário saber qual é o nível máximo tecnicamente adequado de endividamento no orçamento familiar, basicamente isto é realizado através de um planilhamento das entradas e saídas de recursos, afim de que a família possa ter uma organização, planejamento e plena visão de sua atual situação financeira.
Assim, é muito importante fazer uso adequado das linhas de crédito fornecidas através das instituições financeiras, onde o uso demasiado ou descontrolado pode gerar conseqüências desastrosas, porém, recomendamos que uma dívida só é boa se ela contribuir para melhorar a qualidade de vida do tomador de crédito, porém alguns aspectos tem de ser observados, por exemplo, se o valor do empréstimo está adequado ao orçamento familiar e também se deve verificar qual a linha de crédito ou modalidade de financiamento mais adequada para suprir esta necessidade, outro fator,  é também não deixar de fazer comparações entre as condições de precificação oferecidas pelo mercado financeiro.
 
Autor: Marco Aurelio Bittencourt
Formação: Contador e Especialista em Finanças e Negócios Internacionais pela FAE -Business Scholl

eliseu.melfior
Eliseu Melfior
Vice-Presidente IEADJO Coordenador de TI IEADJO Bacharel em Sistemas de Informação pela UNIARP

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