“As facilidades tecnológicas acabaram com hábitos que reuniam a família”. Esta frase é de Mário Sergio Cortella, filósofo e educador.
Segundo o site Dependência de Tecnologia, Desde o “boom” da internet nos anos 90, observa-se um gradativo crescimento de sua utilização, inclusive no espaço familiar. Nota-se que, em cada família, ela possui diferentes representações e funções. Há famílias que conseguiram estreitar seu relacionamento com o uso desta ferramenta, enquanto outras a utilizam para se aproximar de pessoas mais distantes, mas acabam descuidando do vínculo com os mais próximos.
Existem diversos artigos que falam das famílias do século 21 e a internet que chegou para ajudar, informar, facilitar e contribuir, mais, dentro de casa, no convívio familiar, a tecnologia da informação isolou os integrantes da família, colocando cada um num canto da casa ou apartamento com seu moderno celular, ou computador, seja o que for. Não se olham não se falam, e quando estão juntos é só para bater uma foto para postar na rede social.
A tecnologia veio para ser algo importante, mais o ser humano exagerou no seu uso, deixando de lado o prazer de conversar com os filhos, de estar com eles por algum tempo. Muitos pais preferem dar de presentes equipamentos cada vez mais modernos e não se dão conta do mal que estão fazendo.
Sentar a mesa para as refeições é uma rotina que quase não existe mais. Preferem ir a restaurantes, cada um com seu moderno celular e cada um conversa com quem quiser, onde estiver menos com quem está a sua volta.
Os filhos estão sendo criados isoladamente, sem o carinho do conselho dos pais. O conselho ele ou ela pede para o amigo pelo MSN, Whatsapp Messenger, e tantas outras formas.
A família se desestrutura para não ser tachada de inconveniente e fora da modernidade tecnológica. Para onde estamos seguindo? Creio que cada vez mais, perdemos a essência familiar e ganhamos pessoas mais frias e carentes. O toque, o abraço, a conversa entre pais e filhos, parece que é coisa do passado. Temos visto crianças isoladas e apoiadas nas redes sociais, buscando uma atenção que na família já acabou.
Ouvi de um palestrante que, certa família está tão envolvida com a tecnologia dentro de casa, que o filho no quarto, manda MSN para a mãe, e pergunta se o jantar já está pronto. A mãe digita e responde que falta pouco. O filho então pede que assim que estiver pronto, o seu prato seja entregue no quarto, assim sem cerimônias nem constrangimentos. Tempos modernos? Não, é o fim do amor e respeito familiar.
Se a família é o esteio da sociedade, imaginem que sociedade está construindo agora e que teremos no futuro.
Se algo não mudar no comportamento das pessoas, teremos um bando de gente enlouquecida vivendo com seus equipamentos nas mãos, falando sozinhas pelas ruas e sem se importar com o vizinho, o amigo. Pessoas indiferentes e frias.
A culpa não é do avanço tecnológico. A culpa é nossa, que não temos limites e nem equilíbrio e amor suficiente para ver que estamos perdendo a coisa mais preciosa, a nossa família.
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