Perdão significa apagar, esquecer ou aniquilar o erro de outrem contra nós, “jogar no mar do esquecimento”, (Mq 7.19).
A palavra usada em hebraico “Seliha” em Salmos 130.4 e Daniel 9.9, é empregada como sujeito e indica o perdão que os homens podem receber da parte de Deus, o único que pode perdoar.
Alguns não sabem o que é perdoar, e sim, vingar-se. Vivem presos ao passado, navegando no “mar das más lembranças”.
Deus nos perdoou antes que a humanidade viesse ao mundo e pecasse, Ele nos perdoou sem nos conhecer, (Is 53). E nós, fazemos o mesmo? O perdão é um ato no qual, a pessoa ofendida permite que o seu ofensor fique livre, esquecendo-se, então, da ofensa.
Na oração do “Pai Nosso” Jesus nos ensinou dizendo, “Pai perdoa-nos, assim como nós perdoamos a quem tem nos ofendido”, (Mt 6.12). Pedro perguntou a Jesus quantas vezes deveria perdoar ao seu irmão, se até sete vezes, como havia aprendido (tradição do seu povo). E Jesus lhe respondeu que o perdão não tem medida: “Não apenas sete vez, mas até setenta vezes sete vezes” (cf. Mt. 18, 21-22). Significando, perdão sem medida. Você não ficaria contando, "perdoei hoje o 'irmão' 687 vezes, agora é 688 vezes", jamais ficaríamos contando as vezes que perdoamos o nosso irmão.
Vamos seguir o conselho do apóstolo Paulo aos irmãos de Colossos, “Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”, Cl 3.13.
Pense nisso!
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